Hoje vou falar um pouco sobre uma poderosa ferramenta que podemos utilizar para nos ajudar no Gerenciamento de Escopo, principalmente nos processos do Planejamento. Estou falando dos Mapas Mentais.
Da forma como hoje conhecemos, o mapa mental surgiu nas décadas de 60/70 desenvolvido pelo então estudante universitário Tony Buzan, que envolto por uma infinidade de informações começou a se questionar sobre como gerir todo este conhecimento. Buzan então começou uma extensa pesquisa sobre o cérebro humano e após muito trabalho concluiu que temos maior capacidade de aprendizado, absorção e memorização quando estruturamos a informação em forma de mapa mental - um diagrama no qual organizamos nosso trabalho, ideias e informações envolta de um tópico central.
Figura 1 - Exemplo de um Mapa Mental - fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Mind_maps#History (clique para Ampliar)
Como podemos observar na figura acima, tudo começa com a ideia central sobre a qual o mapa mental será construído - no “nosso caso”, o projeto em que estamos trabalhando. Em seguida, criamos ramos principais (ramos que saem direto na ideia central) para elencar o primeiro nível de tópicos do tema em síntese – ou os pacotes de trabalho do nosso projeto. E da mesma forma podemos fazer com cada um destes ramos, ou seja, podemos criar novos ramos (subramos) para cada tópico até que o assunto em foco esteja adequadamente estruturado/organizado em um mapa mental.
Os ganhos quando trabalhamos com mapas mentais são vários e de grande valor ao projeto, dentre eles destaco dois: facilidade e agilidade na organização das atividades/pacotes de trabalho do projeto e maior poder de entendimento e compreensão (comprovado por pesquisas científicas) do escopo do projeto por todos os envolvidos, e que, como já bem sabemos, é fundamental para o sucesso do projeto. Sem falar no vislumbre das pessoas quando veem suas palavras e necessidades diagramadas em um mapa mental. As reações são as mais diversas, mas sempre positivas. É gratificante e surpreendente como ao verem (stakeholders) o mapa mental com o escopo do projeto novas ideias surgem e os pacotes de trabalhos ficam bem mais elaborados/otimizados.
E não para por ai.... com uma boa ferramenta para criação e manipulação de mapas mentais, podemos fazer de nossa EAP uma verdadeira obra de arte, organizando-a por exemplo em diversos formatos (orgânico, árvore, estrutura hieráquica padrão, etc...).
No próximo post tratarei sobre uma destas ferramentas, mas antes que eu fale, gostaria de saber a opinião de vocês sobre o tema e no caso de já trabalharem com mapas mentais, saber qual a ferramenta utilizada.
Por hoje é isso!
Patrícia Inêz, PMP
Treinamentos, Gestão, Projetos e Sistemas
+55 (44) 9925-4574 patricia@patriciainez.com.br
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