Quero hoje compartilhar com vocês a importância da análise do diagrama de rede, resultado (saída) do processo '6.2 Sequenciar as Atividades' do PMBOK 4º edição.
De forma bem objetiva e direta, seqüenciar as atividades consiste na identificação, compreensão, análise de alternativas e registro dos relacionamentos/conexões entre as atividades do projeto. Relacionamentos estes que podem ser do tipo:
- TI - Término para Início
- TT - Término para Término
- IT - Início para Término
- II - Início para Início
Originados de dependências:
- Obrigatórias: exigidas contratualmente ou inerente à natureza do trabalho.
- Arbitradas: seqüência preferencial/desejável com base nas melhores práticas.
- Externas: relacionamento com atividades que não dependem do projeto.
E incrementados por meios de Atrasos e Antecipações.
Abaixo ilustração das entradas, ferramentas e técnicas e saídas deste processo conforme PMBOK:
Figura 1 - Processo 6.2 - Seqüenciar as Atividades do PMBOK 4. edição (clique na imagem para ampliar)
De volta ao Diagrama de Rede (DR), abaixo ilustrado, além do uso indicado neste processo, utilizo-o também para validar o cronograma final, com foco principalmente na resolução de conflito de recursos: muitas vezes só percebemos alguma restrição não-lógica (arbitrária ou externa) analisando o diagrama de rede após inserção de todas as variáveis do cronograma. Examinando o DR do projeto fica muito mais fácil identificar, por exemplo, que uma determinada seqüência de atividade não poderá ocorrer por restrições de recursos. E pela visão global que ele proporciona é comum identificarmos, mesmo após a "conclusão" dos processos planejamento do tempo, que uma outra seqüência trará melhores resultados.
Figura 2 - Exemplo de um Diagrama de Rede (clique na imagem para ampliar)
Trata-se de uma ferramenta incrível que nos permite avaliar graficamente toda a seqüência de atividades do projeto - uma visão ampla e global de todo o cenário que teremos pela frente. Com o diagrama em mãos, fica muito mais fácil validar o trabalho com os envolvidos (stakeholders) do projeto, orientar a equipe e acompanhar/monitorar as atividades durante a implantação.
Para mim é uma ferramenta imprescindível e que contribui significativamente para o sucesso do projeto, pois proporciona uma simulação de resultados de forma muito rica e detalhada. Recomendo a todos a utilizá-la. Como ferramental, utilizo o MS Project 2007 para a criação e manutenção do cronograma e o PERT Chart EXPERT para análise do DR e simulações.
O que vocês utilizam de ferramental!?
Patrícia Inêz, PMP
Treinamentos, Gestão, Projetos e Sistemas
+55 (44) 9925-4574
patricia@patriciainez.com.br
a
Olá Patrícia,
ResponderExcluirComo sempre, postando ótimos posts.
Realmente o Pert Chart é indispensável.
Já utilizei o Mindjet MindManager Pro 7, que também tem uma boa comunicação com MS Project.
O visual do Mindjet é mais moderno, mas acho o Pert mais fácil de trabalhar.
Gutemberg Maciel
Ass. Planejamento
gutembergmaciel@gmail.com
Olá Berg!
ResponderExcluirObrigada pelo comentário! ;)
Também sou usuária do MindManager, alias, uma grande fã da ferramenta. Utilizo-a muito para gestão de escopo, inclusive para fazer o sequenciamento das atividades. Porém, o forte do MindManager é a estrutura da informação em mapas mentais: é neste formato (mapas mentais) que ele se destaca.
Por isso, para visualização tradicional do escopo em diagrama de rede eu uso o Pert ou o próprio Project (modo de exibição diagrama de rede).
Muito bom seu comentário Berg! Futuramente vou fazer um post sobre a gerência de escopo através do MindManager, que alias, é tópico de um dos meus treinamentos. ;)
Abraços